21. Esse foi o número total de pontos que o Brasil cedeu, em erros, para a China. A estreia da seleção na fase final do Grand Prix não foi como a torcida gostaria. O time comandado pelo técnico José Roberto Guimarães foi superado por 3x0, com parciais de 22/25, 17/25 e 27/29. A equipe ainda teve chances de fechar a terceira parcial quando abriu 24x22, mas não soube confirmar as viradas de bola.

O bloqueio, fundamento mais regular do Brasil na fase de classificação, não apareceu. A equipe fez somente 9 pontos nesse quesito, contra 12 da China. Parte dessa baixa estatística ocorreu porque o saque do Brasil não fez tanto efeito na linha de recepção chinesa, que jogou a maior parte do jogo com passe A, possibilitando jogadas rápidas imparáveis.

O passe brasileiro também não foi bem na partida. Além disso, quando a seleção empatava a parcial, com chances de virada, os contra-ataques não eram convertidos.

Apesar da derrota, vale destacar o desempenho de Tandara na virada de bola, que teve eficiência de 50%, marcando 16 vezes no ataque. Natália foi regular no passe e Roberta fez o que pôde quando a recepção brasileira não era efetiva.

Durante todo o jogo, a China manteve a superioridade com a dupla das extremidades assumindo a responsabilidade na virada de bola: Thing Zhu e Zhang.

Para se classificar para a semifinal, o Brasil precisa vencer a Holanda nesta quinta-feira (3). O placar de 3x0 pressiona o jogo entre CHN x HOL e assegura a vaga nas semis.