Nesta quinta-feira (3) o Brasil entrou em quadra precisando de uma vitória para se classificar para a semifinal do Grand Prix. O resultado não foi o esperado, mas a seleção ainda respira na competição, pois venceu a Holanda por 3x2 (25/27, 25/23, 22/25, 25/22 e 15/11). Para o time de José Roberto Guimarães avançar no campeonato, a China precisa ganhar de qualquer placar da Holanda na sexta-feira (4).

As duas seleções iniciaram a partida tensas por precisarem de um resultado positivo. Venceu a primeira parcial quem soube aproveitar os contra-ataques e arriscar no saque. Vantagem holandesa. O Brasil seguiu confiante e venceu o segundo set. Contudo, a recepção verde e amarela, problema desde do início da competição, falhou demais e a virada de bola ficou comprometida.

O sistema defensivo, que foi tão bem em Cuiabá, também não se encaixava na partida. O Brasil veio melhorar com a entrada de Bia no lugar de Adenízia. A central fez pontos importantes na jogada china e no bloqueio, parando a oposta improvisada, Plak, maior pontuadora do confronto (28 acertos). Além disso, Ana Beatriz ajudou a defesa brasileira ao amortecer ataques da equipe adversária.

O que falar de Tandara? Apesar de alguns erros, foi a jogadora mais regular da seleção. Aliás, é a atleta mais regular da seleção desde o início do Grand Prix. Ela virou bolas importantes e marcou 25 pontos no ataque, com uma eficiência de mais de 50%. Rosamaria também apareceu bem no terceiro e quarto set, e marcou 22.

Vale destacar as boas passagens de Natália e Carol no saque. Por muitas vezes, as duas conseguiram quebrar o passe holandês, sacando principalmente na ponteira Anne Buijs, que foi substituída no decorrer da partida.

Uma coisa é fato: se o Brasil tivesse mantido a regularidade do quarto set e do tie-break durante todo o jogo, o placar poderia ter sido diferente, e a seleção não precisaria contar com a vitória chinesa diante das holandesas amanhã (4). Agora é esperar o resultado deste confronto.