Para a torcida brasileira, a manhã desta sexta-feira (4) foi tensa. Para se classificar para a semifinal do Grand Prix, o Brasil precisava que a China vencesse a Holanda por qualquer placar. A entrada das titulares da seleção campeã olímpica deu um conforto para os brasileiros, mas a equipe holandesa mostrou que não venderia fácil a vitória, tanto que a partida foi decidida no quinto set.

No tie-break, Zhu mostrou porque é a atual melhor atacante do mundo e definiu os contra-ataques que deram a vitória para a China por 18x16, após a equipe ter salvo seis match points holandeses. Além disso, a regularidade no saque viagem da ponteira Liu, que entrou no lugar de Zhang, foi fundamental para quebrar o passe holandês e mudar o ritmo do jogo.

Com a vitória chinesa, o Brasil ficou em segundo lugar no grupo J e enfrentará a Séria na semifinal, às 4h (horário de Brasília), neste sábado (5). Ademais, as anfitriãs da Fase Final asseguraram a primeira posição do grupo J e vão buscar a vaga na decisão no jogo contra a Itália, às 9h do mesmo dia.

Brasil e Sérvia já se enfrentaram duas vezes nesta edição do Grand Prix, com uma vitória por 3x0 de cada lado. Para desempatar essa série e levar a vitória, o Brasil precisará sacar bem para quebrar o passe adversário e melhorar a linha de recepção, problema da seleção verde e amarela desde o início do campeonato. O sistema defensivo também deve ser atuante para as atacantes confirmarem os contra-ataques.

Por ter um poderio muito forte no ataque, a oposta Boskovic e a ponteira Mihajlović devem ser as jogadoras mais marcadas pelo time brasileiro, sem esquecer também da central Rašić.